Publicado em 05/08/2008 (revisto em 10/09/2008)
A descoberta do einstêinio deve-se a numerosos cientistas, sendo os mais proeminentes: Gregory R. Choppin, Stanley G. Thompson, Albert Ghiorso e Bernard G. Harvey. Foi descoberto em Novembro de 1952 em Eniwetok, um atol no Pacifico, onde ocorreu a primeira explosão nuclear de uma bomba de hidrogénio – projecto com nome de código ‘Mike’.
Após a explosão, foi recolhido material do coral e da sua vizinhança, bem como da nuvem formada pela explosão, tendo sido enviado para ser analisado em Berkeley. Um mês depois foi identificado o einstêinio, juntamente com o férmio. No entanto, a descoberta deste elemento foi mantida em segredo durante três anos, pois a divulgação de informações acerca dos testes de armas atómicas nos EUA era limitada.
No material recolhido após a explosão, foram encontrados menos de 200 átomos de einstênio. Foi o suficiente para mostrar que o urânio -238 (que estava presente com o propósito de fornecer a energia necessária para provocar a explosão termonuclear), tendo sido exposto a um elevado fluxo de neutrões originara ,desta forma, novos elementos entre os quais o einstêinio-253, com tempo de meia vida de 20 dias.
Para além deste isótopo, são conhecidos actualmente mais 16 isótopos, sendo o mais estável, o einstêinio-252, com tempo de meia vida de 470 dias.
Em 1961 já havia sido recolhida uma quantidade suficiente de einstêinio, aproximadamente um centésimo de grama, para que fosse visível a olho nu.
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